Uma menina de cinco anos queixou-se de uma dor forte no abdômen, e quando a mãe a levou ao hospital, o médico disse de repente: “senhora, vou chamar a polícia agora mesmo”!

Uma menina de cinco anos brincava no parquinho perto de casa. Uma típica manhã de domingo: risadas das crianças, pais conversando na entrada, rostos conhecidos dos vizinhos. O local era considerado seguro – área fechada, câmeras, segurança nos portões. A mãe estava a poucos passos de distância, observando sua filha descer no escorregador e acenar com sua mãozinha.
Mas, de repente, a menina parou como se estivesse paralisada. Apertou o abdômen, e seu rosto se contorceu de dor. Lentamente, ela foi até a mãe e sussurrou quase inaudivelmente:
Mamãe, eu não estou bem… quero ir para casa.
– Você comeu alguma coisa? – perguntou a mulher, tocando a testa da menina.
– Não… está doendo muito…
A mãe se agachou ao lado dela.
– Vai me mostrar onde exatamente?
A menina apontou para o lado direito. O coração da mulher gelou. Parecia apendicite.
Em um minuto, elas já estavam a caminho do hospital. A menina foi levada para um exame de emergência. Os médicos também achavam que era apendicite.
Mas quando o cirurgião voltou, seu rosto estava pálido. Ele olhou para a mãe com um olhar longo e pesado e disse:
– Senhora… não é apendicite.
– Então o que há com minha filha? – a mulher mal conseguiu pronunciar.
– Foi encontrado um produto químico tóxico no organismo dela. Muito potente.
A respiração da mãe foi cortada.
– Mas como? Ela esteve apenas no parquinho… ao meu lado…
Os médicos entraram em contato com a administração do condomínio. As gravações das câmeras foram passadas minuto a minuto. E o que viram deixou todos em silêncio.
No parquinho, apareceu um homem que ninguém conhecia. Ele se mantinha um pouco distante, fingindo apenas esperar. Depois, aproximou-se das crianças no balanço e lhes ofereceu uma garrafa de «sucos». Algumas crianças deram um pequeno gole. A menina – também. Um minuto depois, o desconhecido desapareceu, enquanto os adultos estavam distraídos conversando.
A polícia foi chamada de imediato. A garrafa foi encontrada no lixo nas proximidades. A análise mostrou: continha solvente industrial – uma substância perigosa que poderia matar uma criança.
A menina foi salva a tempo. Seu corpo foi purificado, e pela manhã, o perigo de morte havia passado.
Dois dias depois, o homem foi preso – uma pessoa com sérios distúrbios mentais, que estava observando as crianças no playground há dias.
Quando o policial informou à mãe que o criminoso foi preso, ela quase desabou de alívio.
E o médico disse calmamente:
– Você salvou sua filha porque não ignorou o que ela disse. Mais vinte minutos… e teria sido tarde demais.
Naquela noite, a menina dormiu no leito hospitalar, e a mãe ficou ao seu lado sussurrando:
Você fez tudo certo, querida. Você se salvou.
E em algum lugar da delegacia de polícia, a porta de uma cela se fechou – porque uma pequena voz no playground foi ouvida a tempo.
Você teria acreditado na sua criança de imediato ou pensado que era apenas um capricho?




