Pit Bull cheia de alegria ao finalmente ter amigos para brincar depois de ser evitada por outros cães

Acredito que a maioria de nós já ouviu a frase: “Certifique-se de causar uma boa primeira impressão”. É um momento importante, influenciado por atitudes implícitas que nem percebemos, como idade, raça, cultura, idioma, gênero, aparência física, postura, voz e muitos outros fatores. Mas o que acontece quando essa primeira impressão já está definida antes mesmo de termos a chance de nos apresentar? Foi exatamente isso que aconteceu com uma doce pit bull chamada Gigi.
Alguns anos atrás, Aaron Michael Louis decidiu adotar um novo animal de estimação para fazer companhia ao seu velho labrador chamado King.
**“Conheci a Gigi, e ela era simplesmente a cachorrinha mais doce e gentil,”** contou Louis ao *The Dodo*.
**“Então a levei para casa, e foi uma conexão imediata entre eles.”**
**“Tudo o que o irmão mais velho fazia, ela fazia também,”** escreveu Louis no Instagram. **“O vínculo era incomparável. Ela definitivamente assumiu o papel da irmãzinha irritante.”**
**O labrador era o companheiro favorito de Gigi, até sua trágica partida**
Antes que Gigi completasse dois anos na nova casa, King faleceu, deixando um enorme vazio tanto para Aaron quanto para Gigi.
**“Foi como um período de luto muito intenso para nós dois,”** disse Louis. **“Esse foi um ponto de virada no nosso relacionamento. Ela começou a confiar mais em mim.”**
**Louis e Gigi estavam passando por um forte luto e buscando conforto**
Eles decidiram fazer caminhadas diárias pelo bairro em San Diego, Califórnia, na esperança de encontrar parques onde Gigi pudesse fazer novos amigos. Infelizmente, todos a evitavam.
**“A razão pela qual não levo mais minha pit bull a parques de cães é porque sempre me sinto mal quando ela precisa brincar sozinha,”** compartilhou Louis no Instagram, gerando um intenso debate entre aqueles que criticam a raça pit bull e os verdadeiros amantes de cães que evitam julgamentos precipitados.
**Embora seja um mito que os pit bulls sejam naturalmente agressivos, muitos preferem acreditar no contrário**
**“Os pit bulls foram originalmente criados para enfrentar touros e para lutas de cães, mas isso não significa que sejam naturalmente inclinados à agressividade com pessoas ou outros animais. Na verdade, muitos pit bulls são carinhosos, gentis e excelentes animais de estimação familiares,”** explica um artigo sobre a raça. Estudos de temperamento mostraram que os pit bulls têm uma pontuação alta entre os cães mais afetuosos e menos agressivos. Em testes anuais realizados pela *American Temperament Test Society*, os pit bulls obtiveram uma aprovação de 86,4%, superior a raças populares como golden retrievers, corgis e beagles.
**Louis sentia que a discriminação que eles enfrentavam era dupla**
Ver Gigi ser ignorada no parque era devastador para Louis, especialmente porque lembrava muito o que ele mesmo enfrentou ao longo da vida como homem negro.
**“O maior obstáculo, eu diria, que eu e Gigi enfrentamos são os preconceitos e os estereótipos contra nós dois,”** disse Louis. **“Mas eu nunca fico frustrado ou bravo porque penso: ‘Eles não nos conhecem. Estão baseando suas opiniões em algo que acreditam sem sequer nos conhecer.’”**
**A injustiça o levou a criar uma comunidade para cães chamada *Bully Breed Bunch***
Louis organizou encontros especificamente para pit bulls, dando a Gigi a chance de encontrar felicidade brincando com outros cães.
**“Quando novos cães chegavam, o rabo dela não parava de balançar. Ela estava feliz,”** disse Louis. **“Tudo o que eu esperava, foi ainda melhor.”**
Desde então, Louis organizou diversos eventos do *Bully Breed Bunch*, compartilhando amor e alegria não apenas entre os pit bulls, mas também entre seus donos.
**“Minha parte favorita tem sido ver esses cães crescerem nesse espaço, encontrarem sua zona de conforto e seu lugar feliz com seus humanos,”** disse Louis.
**Os eventos do *Bully Breed Bunch* tornaram-se uma grande fonte de felicidade e amor incondicional**
Gigi descobriu a alegria de ter novos amigos, enquanto seus donos compartilhavam histórias semelhantes, criando um espaço onde os preconceitos não têm lugar.