Contratado sem experiência: cachorro de rua visita delegacia até ser adotado

Se você já procurou um emprego, provavelmente ouviu o famoso conselho dos mais velhos: “Leve seu currículo até o lugar onde quer trabalhar e eles te contratarão”. Às vezes, essa estratégia funciona. Este cachorro de rua começou a aparecer regularmente em uma delegacia no Rio de Janeiro até que os policiais o adotaram como mascote oficial. Ele definitivamente deveria compartilhar sua história de sucesso no LinkedIn!

**Um cachorro de rua assustado e desnutrido apareceu em uma delegacia local**

O 17º Batalhão da Polícia Militar do Rio de Janeiro trabalha arduamente para garantir a segurança de todos os membros da comunidade. Normalmente, eles ajudam pessoas, mas um dia, o cabo Cristiano notou um “cidadão” diferente precisando de ajuda: um cachorro de rua magro e tremendo, encolhido em um canto da delegacia.

Talvez ele tenha percebido que ali as pessoas buscavam auxílio e pensou que ele também poderia ser salvo.

O coração de Cristiano se apertou ao ver o cachorro assustado e ele correu para ajudá-lo. Infelizmente, a vida anterior do animal não havia sido gentil. Assim que viu o policial, o cão mostrou os dentes e rosnou, provavelmente devido a experiências traumáticas com humanos.

**“Quando ele apareceu no batalhão, era muito agressivo,”** lembrou Cristiano. **“Mesmo com fome e sede, ele não aceitava nada do que eu oferecia.”**

**Um policial notou o cachorro tremendo e tentou ajudá-lo, mas o animal demonstrou agressividade e desconfiança**

Cristiano não desistiu facilmente. Afinal, cães e humanos são melhores amigos há milhares de anos, e esse cão só precisava de um lembrete disso. O cabo começou a deixar água fresca e comida todos os dias, respeitando sempre o espaço do cachorro. Logo, o cachorro de pelagem caramelo começou a comer o alimento oferecido.

Deve ter sido delicioso, porque, em pouco tempo, ele começou a seguir Cristiano por toda parte.

**“De repente, ele começou a andar atrás de mim. Se eu entrasse em uma sala, ele ficava lá. Se eu subisse no carro, ele vinha atrás,”** relembrou o cabo com carinho os primeiros dias da amizade.

Com o tempo, a doce personalidade do cachorro começou a se revelar. Antes desconfiado, ele agora era o melhor amigo de Cristiano. Além de demonstrar muito carinho, ele acompanhava o cabo até sua casa, próxima à delegacia, e voltava com ele, garantindo que estivesse sempre seguro.

**Reconhecendo o talento natural do cachorro, os policiais decidiram que ele seria perfeito para o trabalho na polícia**

O novo integrante da equipe recebeu um nome – Oliveira – e um colar, simbolizando seu status como a mascote mais querida.

**“Ele recebeu um banho, um colar, comida e todo o carinho dos policiais do batalhão,”** compartilhou Cristiano.

Oliveira também ganhou um uniforme policial personalizado, idêntico ao de seus colegas. Além disso, foi promovido ao posto de cabo na Polícia Militar, certamente com um “bônus” generoso de petiscos.

**Agora ele patrulha as ruas com seu “pai” e realiza atividades comunitárias, ensinando as crianças sobre segurança**

Oliveira também patrulha na motocicleta de Cristiano, garantindo que aqueles que desrespeitam as regras sejam advertidos.

**“Quando ele vê alguém sem capacete, ele late,”** contou Cristiano. Segurança em primeiro lugar – até o cachorro sabe disso! Sua natureza doce e dedicada o tornou o favorito do departamento.

**“Ele é um companheiro, é divertido. Todos adoram o Cabo Oliveira. Ele é a estrela do batalhão,”** declarou orgulhosamente Cristiano.

**O que vem a seguir para este cachorro uniformizado?**

**“O próximo posto é sargento. Ele merece,”** revelou Cristiano.

**Oliveira, assim como outros cães trabalhadores ao redor do mundo, nos lembra o quão incríveis essas criaturas podem ser**

Enquanto a maioria dos cães desempenha o papel importante de ser um animal de estimação da família, muitos trabalham para apoiar os humanos. Os cães policiais, como Oliveira, ajudam os agentes em patrulhas ou na busca por substâncias ilegais ou explosivos. Também podem participar na busca por pessoas desaparecidas, pois seus narizes são 100.000 vezes mais sensíveis que os nossos, detectando até os odores mais fracos.